terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Pessoas estranhas!

Se formos a ver bem muita gente se reúne nos transportes e queiramos ou não lá pelo mei às vezes aparece com cada figurinha!

E há para todos os gostos. O que é estranho para mim pode não ser para a pessoa em modo árvore de natal ao meu lado. Mas há tanta gente e com tanta diversidade que não acredito que não se encontre para "o nosso gosto". Disto eu gosto, é tão engraçado ver as ditas aves raras que andam por aí.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mais umas poucas!

Quanto nos valem as greves! Dia 17? Metro! Dia 18? Refer! Dia 22? Metro! Não é divertido? E isto que nos anima o dia.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Comilões

Hoje quando me sentei reparei que a pessoa ao meu lado estava a comer uma bela duma sandes e continuei na minha vidinha a fazer as minhas coisas.

Mas passado uns minutos, a meio de um capítulo olhei para cima e a pessoa continuava a comer, agora um bolo. Voltei à minha leitura. Voltei a olhar para cima, uma maçã. E isto repetiu-se até sair. Aquela pessoa já estava a comer quando cheguei e lá ficou a comer quando me vim embora.

A viagem ainda são uns 45 minutos, esse tempo todo a comer é qualquer coisa!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Luzes!

No Inverno é fácil apanhar transportes já sem luz do Sol, basta apanhar às 18h e já não há nada para ninguém.

E há dias que não dão vontade de ler, escrever ou fazer o que quer que seja durante a viagem e então olha-se pela janela. De noite e agora nesta altura natalícia torna-se uma viagem engraçada: há luzinhas por todo o lado, de todas as cores e isso é giro. Nunca é a mesma imagem, nunca é só escuro. É alegre e divertido.

Eu nem sou muito de fazer viagens assim mas às vezes apetece. E sabe tão bem!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Então e música ao vivo?

Também há momentos musicais nos transportes e são mais frequentes do que alguma vez julguei que pudessem ser.

Desde pessoas que entram a cantar cânticos religiosos, e acabam a dar graças a todos os presentes e às famílias e ao piriquito e a tudo, a pessoas com um verdadeiro espírito de Lady Gaga nas entranhas que fazem performances no momentos, às pessoas que pura e simplesmente vão a cantarolar o que estão a ouvir no MP3.

Verdade é: se me esquecer de levar música há sempre quem se disponibilize para me cantar aos ouvidos. Quer eu queira ou não.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Eu digo-te onde por o guarda chuva

Em tempo de chuva fica tudo molhado, não se pode pousar nada no chão e trazemos sempre mais tralha, mais que não seja mais um casaco e o guarda chuva. O caaco as pessoas levam-no vestido ou ardulham-no no colo mas e o guarda chuva?

Uns levam-no no meio das pernas, a molhar as calças e sem conseguirem fazer mais nada porque não há espaço disponível. Outros encaixam a pega no braço da cadeira e deixam-no com a ponta apontada para o meio do corredor. Outros vão com ele tipo bengala a viagem toda. Eu agora tenho a minha técnica, o meu chapéu vai sempre debaixo do banco. Não chateia, não atrapalha ninguém e vai ali sossegadinho.

É um sonho. Agora só falta que mais pessoas o façam para não ter de levar com chapéus molhados de vez em quando.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Que condutores tão correctos

Aqui há tempos falei de um condutor do alfa que deixou conduzir uma actriz brasileira. Lá por fora também há disto. Será que está tudo louco?

Eles dizem que já foi quando o avião estava parado, sei lá se estaria ou não, mas aqui não temos a moça a gabar a velocidade a que está a por em perigo as pessoas que vão no comboio. Ao menos aqui as coisas actuaram. O piloto foi despedido, e bem! Por cá acontece o mesmo de sempre: falou-se e desapareceu. O que se passou depois é aquela parte que nunca ninguém sabe. Infelizmente porque eu cá gostava muito de saber o que raio é que a CP está a fazer quanto a isso. O que é suposto acontecer a um condutor irresponsável como estes. Mas enfim, isso não dá jeito que se saiba.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A magia de sexta feira

Há duas possibilidades nos transportes à sexta feira:

1 . As pessoas estão tão cansadas e com tanta vontade que o dia acabe para se esparramarem no sofá a fazer nada que nem sequer têm acção.

ou

2 . As pessoas estão tão excitadas por ser sexta feira que não param sorrisos e todas elas são alegria.

São sentimentos bastante opostos mas compreensíveis. Eu não tenho disto porque fim de semana significa mais trabalho mas é engraçado que se nota quando é sexta feira. Eu acho interessante. Devia estudar isto como fenómeno sociológico.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Mas vendes ou compras?

A ideia que eu tenho da bolsa de Wall Street é um sítio apinhado de gente, onde há ecrãs por todo o lado a meter números estranhos e pessoas a gritar de um lado para o outro, geralmente coisas em binário com as possibilidades de "COMPRA" ou "VENDE".

Isto é a minha ideia. Qual não é o meu espanto que isto aconteceu ao meu lado, mais ou menos, no outro dia. Alguém estava a falar ao telemóvel e ia a falar estupidamente alto, aquele tipo que deixa uma carruagem inteira a olhar para ver qual é o motivo que leva alguém a falar tão alto. E a senhora estava indignada até mais não. Eu não percebi nada da conversa, também, não me esforcei, mas pelo meio só ouvi "Mas tu vende-me isso! Rápido!" seguidos de "E ainda não compraste? Estás à espera do quê? Compra! Compra rápido!" tudo isto em decibeis dignos da Michelle de Brito.

Acho que foi o mais perto que já estive duma bolsa. Não gostei. É muito barulhento!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Frio ou talvez não

Quando se vai muito apertado no comboio e mal nos conseguimos mexer como é que é suposto vestirmos um casaco? Isto é uma pergunta palerma mas pertinente! Eu tenho sempre este problema: consigo entrar depois de uma corridinha e então sento-me meia afogueada. Tiro a casaco,. sento.me e fico sossegadinha. Passado uns minutos o fogo apaga-se e vem um friozinho. E agora? Como é que eu visto o casaco com aquela gente toda à minha volta?

Eu lá me viro e reviro a ver se não dou com uma manga no nariz de alguém, e geralmente consigo, mas tenho sempre problemas com isto. Fico sempre a olhar muito bem para todo o lado, encolher-me ao máximo e tentar não incomodar ninguém. Não sei se sou a única com este problema mas cheira-me que não.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Mais greves?

Nos últimos tempos a CP tem andado sossegada. Desta vez quem tem andado de metro é que tem tido problemas. Que a ver bem não é tanto problema quanto isso. Senão vejamos: quando eu não tenho comboio pura e simplesmente não tenho forma de me deslocar. Uma pessoa que não te metro pode sempre ir de autocarro. São horríveis, não cumprem horários e demora-se o triplo do tempo, é certo, mas têm. Mesmo que seja com uma hora de atraso.

O que é certo é que se nota uma diferença nos dias de greves de metro - que este ano devem ter batido um record qualquer - nos comboios e nos autocarros. Os autocarros ainda ficam mais inúteis do que já são, com mais pessoas ainda e atrasos proporcionalmente elevados. O comboio esvazia um pouco, embora não muito porque muitas das pessoas não usam metro, ou não precisam.

O que eu tenho realmente pena é que as greves continuem a ser uma realidade. Todos temos direito de nos queixar, sim, mas será que faz sentido que estas pessoas se queixem tanto? E com tanto prejuízo para milhares - sim, MILHARES - de outras pessoas? Lutar pelo direito de uns à custa do sustento de outros não é bonito. Principalmente quando muitos dos outros têm condições bem piores.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Medos?

Muita gente fala que é perigoso andar de transportes. Eu concordo, já fui assaltada no metro e sei de imensas pessoas assaltadas no metro, no comboio ou em comboios, dá para todos os gostos.

Há pessoas que não querem saber - eu confesso que não sou das mais estritamente cuidadosas, costumo ir de tablet na mão - e então andam não com um telemóvel na mão ou um tablet as logo de computador. E iPhone ao lado. Há um senhor que apanho com bastante frequência no comboio que todo o santo dia vai com o seu computador no colo e o seu iPhone ali pousado.

Eu concordo com ele. É um perigo, ok, nunca se sabe quem anda no comboio connosco mas temos coisas a fazer. Ou mesmo que não tenhamos, temos o direito de usar as nossas coisas onde queremos. É por nossa conta e risco mas não devia ser! Ao tempo que vejo este senhor a fazer isto e que eu saiba o computador, e o telemóvel, ainda são os mesmos

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Sorrisos aleatórios

Hoje quando estava ao pé da porta para sair do comboio olhei para o lado e estava lá uma moça, tinha os seus 17/18 anos e estava sossegadinha com a mala no colo a olhar ora pela janela, ora para as mãos e de vez em quando sorria.

Não faço a mínima ideia do que iria na cabeça daquela pessoa mas o sorriso dela era tão genuíno, tão puramente feliz que até eu me sorri ao mesmo tempo que ela.

São coisas pequeninas mas sabe tão bem ver assim um sorriso bonito e autêntico de vez em quando.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Dias concorridos


Nos dias em que os transportes vão cheios há sempre historias a contar. Seja porque há greve ou porque o comboio avariou quando grandes massas de pessoas se reúnem muito juntinhas dá sempre asneira. Hoje ia havendo porrada porque alguém estava a pressionar o cotovelo contra o braço doutra senhora. Pessoas, o comboio vai cheio, não e só um cotovelo que esta encostado ao vosso corpo, são mesmo corpos inteiros.

Convém dizer que eu simplesmente ia no meu lugar, confortável e à janela. Tenho tido uma sorte de mete nojo gigante. Mas sabe-me mesmo bem!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Fuminhos

Eu não fumo e fumar soa-me sempre a uma parvoíce pegada: um desperdício de dinheiro e saúde. Eu se quiser energia ou menos nervos ou lá qual é o motivo que arranjam para fumar como chocolate. É mais barato, sabe melhor, não entranha cheiros em lado nenhum, não suja - se tivermos cuidado vá - e com moderação até faz bem. Só por não dar cancro acho que é uma vantagem mas isso sou eu.

Ainda assim o que ia dizer era: o vicio é uma coisa complicada: quando o comboio, autocarro, metro estão quase a chegar à paragem há pessoas que já levam o cigarro na boca, o isqueiro na mão e uma gula desmedida.

Agora já há os eléctricos que podem fumar dentro de locais fechados, é estranho mas enfim.

O vício é lixado.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Greve - 24 Novembro 2014 (II)

Ontem fiquei no ponto em que fui daquelas sortudas mete nojo que conseguiu ir sossegadinha no comboio como num dia normal - com a diferença de me ter levantado mais cedo - e hoje faço ainda mais pirraça.

Quando soube que havia greve a primeira coisa que fiz, como faço sempre, foi ir ao site da CP ver o que tinham eles para me dizer. OK, há serviços mínimos, embora eu nunca confie muito neles, mas decidi arriscar. Havia 3 comboios a sair entre as 7h40 e as 8h40, mal seria se nenhum deles saísse.

Agora, o que é que o comum dos mortais fez? Há greve? Vamos para la o mais cedo possível e esperamos. Resultado? Havia pessoas a espera à uma e duas horas. Pois, não ia sair comboio nenhum a essa hora. E o pior é que essas pessoas levantaram-se mais cedo - ainda mais que eu - para nada. Os compromissos que tinham eram mais tarde, queriam era garantir comboio. Se calhar aprendem a ir ao site da CP. OK, as vezes acontece haver mais comboios mas a melhor ideia não há de ser passar horas numa estação a cair de sono. Mas isso sou eu...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Greve - 24 Novembro 2014 (I)

Ora faz hoje uma semana que foi dia de greve. Quão mau foi? Para mim muito pouco. Vi os serviços mínimos que iam ser feitos, saí de casa um bocado antes e assim que cheguei à estação era um mar de gente. Meti-me numa zona com menos pessoas - as pessoas que ficam ao pé da zona de entrada da estação não me parecem muito espertas. É para essa zona que vai toda a gente, especialmente a multidão que estava a espera do lado de fora da estação e que só entravam quando chegasse algum comboio. Mas cada um sabe de si!

Enfim, passados 10 minutos de ali estar chega um comboio. Nem vi para onde ia mas entrei. Qual não é o meu espanto quando o rapaz ao meu lado até me diz que vai para onde eu quero! Scored!

Mas nunca tive uma greve mais calma! Entrei, sentei-me num lugar a janela e aí fiquei até à saída, sem encontrões nem pessoas encostadas a cada canto da minha pessoa. Assim vale a pena. Mas eu fui a minoria, muitos não tiveram tanta sorte ...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Encontros (II)

E as amigas da mãe? Do pai? Da avó? Aquela vizinha da casa antiga que vimos pela última vez em 1900 e troca o passo?

Eu pessoalmente fico sempre sem saber muito bem o que fazer. São pessoas que me conhecem, trocaram fraldas, andaram comigo ao colo, mas eu não as conheço a elas, faço lá ideia de quem sejam.

Até posso ter uma vaga ideia da cara mas não tenho qualquer confiança. Até hoje tenho-me sempre safado de situações desta de uma maneira ou outra mas fico sempre sem saber muito bem qual o passo seguinte.

Quando arranjarem chamadas por holograma a coisa vai ser mais fácil: ligo à minha mãe e deixo-as a conversar, pessoa e holograma, e eu fico de mansinho sossegadinha no meu canto.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Encontros (I)

Ora pois que quem é que nunca encontrou uma antigo colega de escola?

Acho que esses são os encontros mais fáceis de acontecer: geralmente moramos mais ou menos na mesma zona, as paragens não são assim tão grandes e quando menos damos por ela "Olá! Já não te via há tanto tempo! Tudo bem?" E assim se começa uma coisa que pode durar de 5 minutos a uma viagem inteira se for caso disso.

Confesso que não costumo ter grandes problemas com isto: se é uma pessoa que não me interessa pura e simplesmente mato a conversa, "Está tudo tranquilo." E pronto, não se fala muito mais do que isto. Com sorte a pessoa ou não me vê ou também não me fala e ainda é quando tudo corre melhor.

Se realmente é uma pessoa de quem até tenho saudades e gostava de falar aí sim, a conversa é agradável e a viagem até parece curta! Felizmente tenho muito mais dos segundos que dos primeiros. É uma maneira de realmente saber como andam certas pessoas que já não vejo há imenso tempo e que doutra maneira seria bem complicado de combinar alguma coisa!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Encontros (o começo)

Nos transportes públicos acaba por ser inevitável que uma vez ou outra encontremos pessoas que conhecemos, intimamente ou não. Às vezes até surgem aquelas situações constrangedoras de não sabermos como reagir: cumprimentar ou não? Acenar apenas em símbolo de reconhecimento ou uns cordiais dois beijinhos?

Isto é quase uma ciência que eu pessoalmente não domino, de todo. Mas um dia ainda trato disso!

Mas então eu vou falando dos vários tipos de encontros que vou tendo - até porque nas últimas semana tem sido tempo especialmente propício a não conseguir ler sossegada porque vou em conversa com alguém - e nem sempre prefiro a conversa ...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Exercícios e mais folhas e mais calculadores, lápis a voar e dossiers cheios!

Eu durante uns tempos estudava muito nos comboios. Muito devia estar com muitas aspas e tal porque não era grande coisa que saia dali. Início de faculdade, estava cheia de pica para fazer muita coisa e não deixar passar nada - bons tempos cheios de inocência - mas apercebi-me que o rendimento daqueles 45 minutinhos não era nenhum, ou era muito pouco!

Mas há pessoas que têm o grande dom de fazer todo e qualquer estudo nos transportes. Dossiers mega carregados, cheios de folhas, uma calculadora apoiada nas pernas, um estojo entre as pernas, a mala a fazer de mesa e tudo se faz, uma autêntica mesinha de estudo ali improvisada mas que parece ter resultado, pelo menos eles fartam-se de escrever e fazer contas.

Quero congratular essas pessoas: pelo seu equilíbrio, pela sua perseverança e pela sua paciência para juntar não só o mundo maravilhoso dos transportes públicos com o mundo maravilhoso de ter de estudar! São os maiores!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Comer?

Confesso que não gosto de comer nos transportes, há movimento, há muitas pessoas, há sei lá quantas porcarias no ar que me rodeia. Sou um bocadinho esquisita, sim, mas não gosto!

Mas às vezes tem de ser. Se não tenho tempo para comer antes de sair de casa, ou se para comer em casa tenho de me levantar 15/20 min mais cedo então levo qualquer coisa e como no comboio. Mas entenda-se que "qualquer coisa" não é um pacote de litro de sumo e uma caixa de cozinho! MAs já vi a ser feito.

Eu aqui não critico, eu não gosto mas quando tem de ser faz-se. Quantas vezes não como onde calha porque não tenho tempo para mais? Mas é-me tão estranho. Uma caixa com massa ou qualquer coisa assim e vamos a comer nos transportes. Nheca...

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Frio ou calor, atinem!

No Inverno faz muito frio.

No Verão faz muito calor.

Eu acho que qualquer ser vivo consegue aperceber-se da diferença dos dois e adaptar o seu comportamento, habitat ou até metabolismo para sobreviver da melhor maneira a estas diferenças de temperatura. Agora eu questiono, será assim uma tarefa tão complicada para as pessoas - sejam lá quem forem - que regulam os AC dos comboios para aquilo está certo? Ainda este verão apanhei calores imensos porque os AC estavam desligados. Agora, com frio, apanho os AC ligados, NO FRIO!

Mas é para morrer ou como é?

Eu cá gosto da minha garganta e do meu nariz e da minha cabeça e não me dá jeito nenhum adoecer, quanto a eles não sei. Mas quando estou na rua a pelar frio vem o comboio e preferia ficar na rua porque o comboio ainda está pior. Poupem-me! Ou envio as contas do médico e da farmácia para a CP e eles que se amanhem!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Lugares de que tamanho?

Como acho que qualquer pessoa que anda frequentemente de transportes já tive pessoas a não saberem bem onde começa o espaço delas e onde começa o meu. Resultado, casacos, malas ou até mesmo porções de pessoas aparecem-me de todos os lados onde não devia haver coisas que não as minhas.

Acontece que à minha frente passou-se o seguinte caso:

uma dada senhora, sossegada na sua vida a ler um jornal vê um senhor sentar-se ao seu lado. Até aí nada de mais. Até que o dito senhor começa a mexer-se para um lado e para o outro, a virar-se para trás e de volta para a frente até ao ponto em que a senhora não tolera mais aqueles constantes empurrões que estava a levar, que já a tinham encostada à parede. Mas claro que a queixa não ficava sem resposta: "Não pagou o seu bilhete? É que eu paguei o meu e se o paguei tenho tanto direito ao meu lugar como você tem ao seu."

Pois que o mal não era comigo, e ainda bem, diga-se, que o senhor adoptou uma posição muito agressiva mas alguém lhe devia explicar que embora ele tenho direito ao seu lugar não se pode atirar para cima da pessoa que está ao lado. Ela também pagou bilhete. Também tem direito ao lugar, sem pessoas a saltarem-lhe quase para o colo.

Eu bem digo que isto vai de mal a pior.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Então e bêbedos?

Eu já apanhei pessoas "alegres" nos transportes mas podres de bêbedas, a cairem para cima de mim foi a primeira vez.

Aquela coisa de filme, que a pessoa não se aguenta direita, não tem os olhos bem abertos, foca as coisas com dificuldade e fica assim meio atarantada com as coisas. Isso acontece mesmo. Eu já vi muito bêbedo mas a cair para cima de mim e com um nível de bêbedo tão grande acho que foi a primeira vez. E quando esta pessoa é uma completa desconhecida...

Tinha um amigo ou fosse lá quem fosse que o ajudou a sentar e o ajudou -  e muito - a levantar e foi toda a viagem a olhar para os lados, a tentar manter os olhos abertos, a cabeça no sítio mas era uma tarefa complicada, claramente.

A realidade às vezes é demasiado triste!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Narnia nos phones!

Eu não gosto de andar de transportes, de uma maneira geral. Não gosto da quantidade de pessoas desconhecidas com quem tenho de trocar o ar e os germes que por lá andam em suspensão, não gosto de ser espalmada contra desconhecidos, roçar-me neles de alguma maneira ou levar com o bafo e/ou odores corporais deles.

E é assim que uma porta se abre no meio de sovacos e empurrões, que nem Narnia no roupeiro: PHONES *.*

Um MP3, ou telemóvel, ou qualquer coisa com música, uns phones que isolem relativamente bem e o mundo parece um sítio melhor. Talvez não o mundo, mas o comboio ou autocarro ou metro de certeza que tem um melhor ar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Velhotes e tecnologia!

É extremamente engraçado ver aquelas pessoas mais velhinhas nos seus primeiros contactos com tecnologias. São de uma geração diferente da minha. Nós já nascemos para carregar em botões, fomos pre-definidos à priori para que quase intuitivamente saibamos mexer nestas coisas todas que se encontram à venda. Mas os nossos avós não, até os nossos pais já não foram muito.

Então torna-se engraçado de ver um pessoa com mais idade a tentar mexer num smartphone, por exemplo. Vê que pode jogar, que pode tirar fotografias, e muitas das vezes vê-se estas experimentações enquanto têm tempo morto, ou seja, transportes!

E não, não estou a gozar com isto, acho realmente uma situação curiosa, a diferença que é estarem lado a lado neta e avó e enquanto uma escreve mensagens, joga, tira selfies e mete no facebook, tudo ao mesmo tempo, a avó fica a olhar calmamente para o telemóvel e bate no ecrã com força para garantir que dá a ordem correcta - aquilo não tem botões!?.

Acho alguma piada a esta adaptação aos novos tempos. É bonito de encontrar essas casos!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Leituras!

Eu cá gosto imenso de ler e muitas vezes aproveito para ler exactamente no tempo que tenho mais livre que é nos transportes.

Acontece que há pessoas que insistentemente não compreendem o conceito de espaço próprio ou de incómodo. Desde encontrões que quase me fazem largar ou dobrar o livro a estarem literalmente em cima de mim, a distância de tal forma próxima que não consigo abrir o livro.

Decência, por favor!

Respeito, de preferência. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Turistas!

Eu viajo na linha de Sintra cuja paragem terminal que não seja Rossio é, espantem-se, Sintra!

Quando alguém vem a Portugal e anda por estas bandas tem de ir - obrigatoriamente -  a Sintra. Então é bastante comum ter o comboio com bastantes estrangeiros com as suas malinhas e os seus calções todos contentes por ir a Sintra.

O curioso no meio disto é o contraste que se cria: a linha de Sintra é aquela linha problemática e cheia de problemas que se ouve falar na televisão. Liga a periferia à grande cidade! E depois quando se apanha um comboio o que é que se encontra com relativa facilidade? A mistura da alta sociedade que vem visitar Portugal e tem mesmo de conhecer a Serra de Sintra e toda aquela beleza tão publicitada com os "simples trabalhadores" que já só querem chegar a casa. Eu acho curioso o encontro numa coisa tão simples como um comboio. Partilha dois propósitos principais tão diferentes e tão distantes, às vezes.  

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cheiros

Inevitavelmente depois de um dia de trabalho uma pessoa não cheira a rosas. e dependendo do trabalho Às vezes nem é preciso chegar ao fim do dia. Mas depois essas pessoas vão para casa, num ambiente fechado, com dezenas/centenas de outras pessoas, muitas com o mesmo problema. O que é que isto leva?

Aquele cheirinho de balneário, nojento e quentinho - não no bom sentido!

Mas sim, aquela sensação de entrarmos num sítio que parece que foi frequentado por uma equipa de rugby depois de uma maratona de 24h non stop.

Às vezes gostava imenso de não usar transportes, juro que gostava.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Qualquer macaco conduz o Alfa!

Enquanto as pessoas pagam balúrdios para fazer viagens de comboio, seja nos passes ou nas viagens entre cidades o pessoal da CP diverte-se.

Uma atriz, ou lá o que é, brasileira andou a conduzir um Alfa entre Lisboa e Porto. Com que qualificações? Não sei. Aquilo é assim tão fácil que qualquer macaco o faz? E quem é que esteve a assegurar a segurança daquelas pessoas? Porque ela não foi de certeza. Ela com ares de criança irritante a quem deram um brinquedinho novo, a gravar e a fazer um discurso elaboradíssimo - durante 2 minutos só ouvimos "Eu no comando do Alfa" ou "Vou a 220Km/h". Eu sinto-me triste com a humanidade!

Acho que sim, nós andamos feitos parvos a pagar, e é se queremos, para os meninos brincarem aos comboiinhos - Literalmente! - e fazerem greves porque coitadinhos ganham pouco e com condições degradantes.

Andassem a depender dos serviços da CP todos os dias para fazer um trabalho qualquer que não tenha regalias NENHUMAS e depois queria ver onde andavam as greves e as queixas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Xenofobia nas greves? Não me cheira!

Se há coisa que "gostava" de um dia ver era um xenófobo qualquer em dia de greve enfiado em transportes com milhentas raças diferentes à volta dele. Não queria sangue e tripas, não, e infelizmente era o mais provável de acontecer (embora em algumas situações até consigo concordar que há pessoas que nem à base de bazuca aquilo lá vai!).

Mas só ver o quão desconfortável ficavam, brancos, pretos, amarelos e vermelhos, todos bem juntinhos, agarradinhos na base do desconforto já pela situação quanto mais se tiverem ideias tristes naquelas cabeças. Gostava de ver essas caras. Um recolha das câmaras dos transportes só com essas caras. O que me ia rir. E desistir mais um pouco da humanidade.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Horários

Houve alturas em que apanhava transportes sempre à mesma hora. Hoje já não o faço, não tenho um horário habitual, é quando calha / dá jeito!

Acontece que eventualmente começamos a reconhecer as pessoas que vêm à mesma hora que nós. Quando temos um horário fixo acabamos sempre por ter pessoas que também entram mais ou menos para o mesmo sítio que nós, e começam a ser caras conhecidas mesmo sem as conhecermos de lado nenhum.

Quando não temos horários qualquer coisa do género acontece mas pior: começamos a reconhecer caras, mas como não somos fregueses habituais de todos os dias acabamos por não saber muito bem quem é aquela pessoa e porque é que conheço a cara dela.

Isto torna-se estranho ao fim de um dado tempo, é quase uma caça ao tesouro a tentar perceber quem é aquela pessoa...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

zzzzzz

De vez em quando uma pessoa precisa de se levantar mais cedo para ir trabalhar / estudar / passear. E acontece aquela coisa chata que é ter de tirar o rabo - e o resto - da cama e ir apanhar um dado transporte.

O dilema para mim é sempre: será que vou adormecer a fundo? É que se isso acontece vou chegar atrasada e não vou conseguir fazer as coisas. Mas acabo sempre por ir num cochilo semi acordado em que mais ou menos pelas voltas e pelas distâncias entre paragens consigo perceber - nem sei bem como - onde é que ando. Não dá para dormir mas sabe tão bem ...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dúvidas e marretices

Quem está a habituado a andar de comboio não tem qualquer tipo de problema em fazê-lo e geralmente depois de nos habituarmos a um ou dois tipos ficamos habilitados a andar e perceber as bases de todos.

O que é certo é que as pessoas têm sempre uma certa reticência em recorrer àquele transporte específico que não é o delas. Ou seja, se eu estou habituada a andar de comboio e autocarro vai-me soar estranho se em vez de um autocarro apanhar o metro. Não é assim que costumo fazer.

Isto acontece-me e em comentários com outras pessoas já vi que não sou filha única!

Se uma pessoa anda de metro é para ir de metro - excepção greve! Se uma pessoa anda de autocarro anda de autocarro! Agora andar a mudar e a saltitar, coisa estranha.

(No fundo esta ideia é absolutamente palerma! Não há motivo válido. Mas enfim, somos criaturas de hábitos!)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Amigas que maquilham

Já aqui falei das pessoas que aproveitam as viagens de transportes públicos para por em risco a sua integridade visual  maquilhando-se nesse tempo. Mas inter-maquilhação foi a primeira vez, acho.

Aqui tínhamos duas amigas, uma mortinha por experimentar o novo baton que tinha comprado. Automaticamente a senhora que a acompanhava saca de um espelho da mala que segura para a outra ver se ficava bem e afins. Entre trocas de espelho para uma e outra se maquilharem, à vez, ou até alturas em que se ajudavam mutuamente. Eu nem sei, há aquelas bancas nos centros comerciais onde as pessoas estão a ser maquilhadas num banquinho ali no meio da multidão? É mais ou mneos isso, só que no meio da hora de ponta.

Sou só eu que acho isto estranho?

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pontas espigadas

Eu já vi muita coisa a ser feita no comboio para passar o tempo, muita coisa mesmo. Mas há sempre criaturas capazes de me pasmar.

Hoje no comboio qual era a actividade que exigia uma grande concentração e dedicação, desde que entrei no comboio e ainda lá ficou depois de eu sair, a uma dada moça coquete?

Pois que ir olhando para as pontas dos cabelos e ia arrancando as espigadas. Foram pelo menos 45 minutos disto. Sem fazer mais nada. Sem levantar os olhos para ver a paisagem ou se passagem alguém interessante. Nada. Aquela viagem foi a ver pontas de cabelos, de uma ponta à outra!

Epah, cada um sabe de si mas ela há com cada panca ...

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aquelas estranhas paragens...

Não são as paragens que quando há uma avaria, são as paragens que nos parecem aleatórias.

Muitas das vezes damos conta que passa um qualquer comboio e que provavelmente isso é a causa de termos ficava uns minutos parados no meio de nenhures. Mas então e quando nada se vê a passar?

Isto de certeza que tem uma explicação razoável, eu é que não a conheço e isto depois parece-me estranho. Mas fico sempre à espera de ver uns mantos negros a aparecer na janela, estilo Dementors no terceiro livro/filme. Isso é que era, mas nope, nem isso.

Assim não brinco...

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Malas e malas

Eu geralmente ando de mochila o que se for às costas pode ser um bocado chato em questões de espaço, que nos transportes muitas das vezes escasseia. Opto, quase sempre, por ter a mala aos meus pés, sossegadinha, vá sentada ou de pé. Mas ainda assim as mochilas nem são o pior - embora aborreçam imenso, de vez em quando.

Então e malas gigantes, de viagem? Eu até percebo, não têm culpa de que as malas sejam grandes, mas podiam ter o mínimo de decência de as por num sítio que não de passagem.

Já por várias vezes que isto me aconteceu: eu não consigo ir para um dado corredor porque tenho uma parede de malas a impedir-me a passagem. Não pessoas! Não. Há zonas do comboio para quem leva coisas volumosas! Vão para esses lugares! Não custa assim tanto!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lugares quentes

Quando temos de andar em hora de ponta em transportes públicos e queremos descansar um pouco os nossos membros inferiores acabamos por estar à coca de quando é que alguém vai sair e deixar um lugarzinho para nós.

O que é que acontece nesse momento? Aquela sensação estranha - que eu não consigo achar confortável, de todo - do cntacto de calor rabal da pessoa que lá estava com o nosso.

Eu cá não sou fã. Mas ainda sou menos fã de ser esparramada contra pessoas ou de me dobrarem os livros enquanto estão na minha mão.

Mal por mal.. Aqueçamos as partes traseiras ...

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Rezas

Muitas coisas entretém quem anda de transportes e uma delas é rezar. Não é muito comum mas acontece. Há pessoas, geralmente senhoras mais velhas, que vão a fazer a sua rendinha ou vão só a apreciar a paisagem enquanto vão murmurando um terço. 

Mas o que me espantou mais, há uns dias, foi um jovem. Rapaz de  anos, mais ou menos, com um terço na mão e toda a viagem que fez foi de cabeça para baixo rezando calmamente. Não que murmurasse, como as velhas que falei, apenas se via o dedo a passar para a conta seguinte do rosário. 

Isto no fundo não tem nada de grande relevância mas no meio do ambiente que é normal apanhar nos transportes é um contraste bastante forte. A calam daquele rapaz em comparação com a agitação de tudo o que se mexia à volta dele. Foi engraçado. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

As portas fecham!

Os comboios têm aquelas portas entre carruagem, estranhas e às vezes com uma resistência incrível a deixar-nos passar para onde queremos. O que eu não sabia era que essas portas podem ser fechadas!

Há uns tempos alguém tinha tido uma crise de vómito e deixou uma carruagem inabitável ainda que por segundos - parece que ficou mesmo muito mau - e eu que ia na minha vidinha e sabia lá, ao entrar para o comboio, que alguém tinha feito tal coisa, vou a tentar abrir uma daquelas portas e não abria. Ainda pensei que fosse falta de força mas não! Têm uma chavinha estranha e conseguem fechar aquilo. Fascinante, as coisas simples com que eu me fascino!

(Numa situação destas por favor não tentem arrombar a porta porque há uma carruagem completamente vazia ao vosso lado, se está fechada é por alguma coisa! E muito menos precisam de se chatear com as pessoas que vos estão a avisar que a porta não vai abrir, por muitos encontrões à filme que se dê naquilo!)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Entradas e saídas == Porrada!

Pessoas, entrar e sair do comboio é simples e não implica andar à porrada.

Deixai as pessoas que estão no comboio sair. Depois as pessoas que estão de fora entram, ordeiramente, não precisam de empurrar ou andar a roçar tudo quanto é mala e barriga nas outras pessoas.

Eu cá não sei quanto às outras pessoas mas eu realmente não quero andar com ninguém que não conheço de lado nenhum a roçar-se em mim. A sério. Não!

E também não gosto de ser agressiva para as pessoas que me empurram mas depois tem de ser! Por isso, não! Ok?

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

6h!

Ninguém merece apanhar o comboio antes das 7h30. Ninguém!

Temos sono, queremos voltar para a cama EEE pior que isso, por esta altura do ano ainda é de noite lá fora! Eu não devia estar fora da cama antes do Sol!

Tenho dito!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Malhas e rendinhas

São muitos os entretens que se apanham no comboio e tipicamente este é de senhoras com alguma idade. Mas sacam do seu saquinho, de onde sai uma linha que lhes dá a volta ao pescoço e acaba numas agulhas a fazer um cachecol, uma camisola, umas botinhas o que for. Ou então um napron para as mesas lá de casa que dá sempre muito jeito para enfeitar.

É uma coisa que já não se usa muito mas que se vê tanto, ainda. E ainda bem, é engraçado, e fazem-se coisas lindíssimas com o raio das agulhas! Eu ainda não sei fazer grande coisa disso, mas um dia aprendo. E vou fazer para o comboio.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Extreme Makeover - CP Edition!

Ainda um bocado no que foi dito ontem há um fenómeno engraçado que já vi várias vezes: pessoas que entram uma Ana ou uma Maria e saem dali uma Cher, uma Madonna, uma Paula Bobone!

Sejam meninas que não se podem maquilhar em casa para os pais não verem como andam na escola ou pessoas que não tiveram tempo de tratar disso em casa é um fenómeno estranho. Começa sempre da mesma forma: entrar, discretamente, sentam-se, olham à volta como quem não quer a coisa, vêm a paisagem que passa na janela e sacam da mala uma bolsinha mágica. Dali vão aparecer as caras lindíssimas com que nos cruzamos na rua! Aqueles pós estranhos, escovinhas com nhanha ou lá o que seja que aquilo traz, e fazem milagres.

Deviam fazer um programa assim, porque só com um mini espelho e mistelas várias algumas fazem maravilhas. E em movimento. Há pessoas talentosas, realmente!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Enfiar um lápis no olho?

Se há coisa que me faz uma boa dose de confusão é pessoas que vão nos transportes a pintar os olhos. Pelo menos se for com lápis. Aquilo é um objecto afiado a ser aproximado dos nossos olhos, muito propício a que numa travagem brusca alguém vá experimentar a textura da córnea!

Eu não quero agoirar, nem quero que aconteça a ninguém mas também não quero levar com um olho em cima da próxima vez que haja uma travagem!

sábado, 18 de outubro de 2014

Pessoas a entrar e a sair!

Nos transportes públicos é bastante fácil de perceber qual o melhor esquema para ninguém ter de andar a empurrar outros nas entradas e/ou saídas. Pessoas que vão entrar, esperam que as pessoas que estão a sair acabem de sair. E não se esgadunhem para passar primeiro. Nao é preciso. Muito menos quando os comboios vão vazios!

Além disso, evita que as pessoas andem à porrada ou logo pela manhã ou depois de um dia de trabalho. Levar encontrões chateia, ser empurrada à bruta também. É só terem 5 segundos de paciência. Não?

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Trajado!

Há muitos estudantes apanhar os transportes, muitos deles universitários. E se há coisa que muitos estudantes gostam de usar é o seu traje académico geralmente para efeitos de praxe.

Por si a coisa não tem mais do que isto. Agora quando entra um grupo de trajados a cor do comboio apaga-se e acontecem duas coisas: tudo é preto à nossa volta, com lampejos de cor esporádicos nos emblemas das capas, e o estardalhaço aumenta exponencialmente.

A sério, confiem em mim e não experimentem. Os vossos ouvidos agradecem-me!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Bebé Chorão

Os bebés choram. Uns mais e outros menos. E alguns lembram-se de chorar durante toda uma viagem. Não que as pobres criaturas tenham alguma culpa. Têm todo o direito de chorar, não têm mais nada para fazer - quando não estão a comer ou a dormir!

Mas torna-se tão aflitivo. Pode ser chato ter aquele barulho estridente aos ouvidos, ok, mas ainda é pior pela impressão que faz. Raio das crianças. Sejam felizes! Aproveitem enquanto nem andar de um lado para o outro precisam! Vão andar o resto da vida a tentar chegar às condições que têm agora! Think about that!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Smartphones

Qualquer macaco tem um smartphone hoje em dia. A caber ou não na mão mas tem. E verdade seja dita que aquilo dá jeito para muita coisa, embora a maior parte das pessoas use quase unica e exclusivamente para esse Rei que é o Candy Crush (ao menos tenham a decência de jogar sem som! POR FAVOR!). 

Curioso é que agora uma carruagem de comboio é preenchida por, aproximadamente, 50% de pessoas de olhos baixos para o ecrã do telemóvel. É uma coisa recente, não se via muito disto até há, mais ou menos, um ano. Ao menos não ficam a olhar para o ar!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Leituras alheias!

Eu gosto de ler. E gosto de saber o que leem à minha volta. Aqui há tempos fiquei desiludida quando nos três lugares à minha volta todos eles estavam ocupados por leitoras de "50 shades of Grey". Aí desprezei a humanidade, praguejei internamente durante um bocado e entretanto passou.

Agora a febre dessas sombras pornográficas já passou. Não que não se encontrem Nora Roberts por aí, ou toneladas de Sparks. Mas epah, ninguém disse que a humanidade já estava no pico de inteligência.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Meia hora? Uma hora? Cinco minutos!

O tempo que se passa nos transportes pode ser uma chatice tremenda. Na maior parte dos dias vejo esses tempos de espera ó como chatos, insuportáveis até, às vezes. Mas depois de um dia comprido, que ainda não acabou, em que quando se chegar a casa há mais para fazer um comboio parece um sonho!

Seja a ler, seja a ver um filme, seja a ouvir música a coisa passa-se bem. Às vezes nem começo a praguejar internamente por causa dos atrasos nem nada. Só para se ver o efeito relaxante que isto pode ter!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Discussões

Também as há. E não são assim poucas. Já apanhei discussões "feias" ao meu lado. E faço como farei neste post, fico sossegadinha no meu canto, não me mexo muito e deixo passar ... (I'm not here!)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Isto é cultura!

Ainda na sequência do que disse ontem temos de ver isto como sendo uma coisa boa, ou seja, aproveitar as viagens como uma forma de cultura. Porquê? O exemplo da música é bom: já reconheci músicas no meu dia a dia que ouvi no comboio - insistentemente.

Ao menos aprendemos coisas novas, ouvimos sons diferentes, com sorte até apanhamos alguém sem phones que tem os mesmo gostos musicais connosco e poupamos bateria ao MP3 - também já me aconteceu.

Ver as coisas pelo lado positivo ... E tentar não enterrar o telemóvel de alguém na cara de alguém.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Músicas

Voluntariamente ou não toda a gente que anda de transportes acaba por ter de ouvir música. Não sei se é desconhecimento da existência daquelas coisinhas que se metem nos ouvidos para só nós ouvirmos a música ou se é medo das possíveis infecções que aquilo traz.

Mas agradecia que investigassem essas coisas. Às vezes nem a música que EU VOU A OUVIR consigo, por ter música tão alta no mundo exterior do meu.

Não, a sério! Não!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Greve II

Depois do amor humano a revolta.

Se as greves são boas para aquecer corações e tapar narizes também são óptimas para quem tem sede de adrenalina.

Se há coisa que o típico tuga gosta de fazer é de se queixar. Mais do que isso só se houver confusão. Dias de greve são ideais. As pessoas querem ir trabalhar, estudar, passear, enfim, fazer as suas coisas e não podem. Os serviços mínimos não conseguem levar metade das pessoas que precisam deles. Resultado? Confusão! E da grande.

Pessoalmente ainda não levei nenhum tiro nem me esmagaram contra alguma porta mas já estive na primeira carruagem enquanto tentavam mandar abaixo a porta do maquinista com facas na mão. Divertidissimo, garanto! E arrepiante, também. Mas havia muita gente entre mim e a faca. Foi tranquilo. Até me conseguirem matar já muitos teriam morrido.

Pessoal dos desportos radicais: nova modalidade! Ir de Sintra a Lisboa em dia de greve! Aqui sim, sente-se a adrenalina nas veias, qual bunging jumping qual quê!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mais discussões

Este tópico dava para muita coisa mas hoje presenciei mais um belo momento de discussões ao telemóvel (na sequência de sexta).
Casais divorciados muitas das vezes podem ter problemas e discussões porque têm filhos em comum e por vezes as coisas podem não ser fáceis de gerir. A maternidade na adolescência também pode ser um problema, tendo em conta que muitas das vezes ainda são umas crianças que gostam de brincar e pouco mais e já se vêem no papal de pais, para o qual não estão minimamente preparados ou habilitados.
Hoje tinha uma mãe adolescente a discutir com o pai da criança aos berros ao telefone, ao meu lado. A rapariga tinha à volta de 18 anos e não tinha sequer corpo de ter filhos. Mas já tinha uma filha na escola, e com férias daqui a uns tempos há que decidir quem fica com a dita moça durante aquele tempo.
Eu achei a situação bastante triste: um pai claramente despreocupado que fica com a filha por uns dias porque pronto, fez um filho e de vez em quando lá tem de o aturar, e uma mãe infantil que faz de ter um filho mais uma guerrinha de primária como as muitas que suponho que faça na vida dela. E uma criança no meio disto tudo.

Claro que só quem as vive as que as sabe, mas por vezes é complicado gerir no meu cérebro irrequieto todas estas vidas desarmonizadas que terão mais tendência a formar crianças sob os princípios errados, ou pelo menos com algumas noções do que é esta vida ligeiramente mais torcidas do que poderiam ser. Não que o mundo seja um lugar bonito, mas todos temos os nossos oásis, certo?
No meio de tudo isto só tenho pena da criança.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

5 minutos e sei a tua vida!

Não por poucas vezes que vou calmamente no comboio e ao meu lado, ou na outra ponta do comboio às vezes, vão pessoas, conhecidas, amigas, familiares, que vão a falar de qualquer coisa das suas vidas. Como é óbvio no meio de um comboio todas as pessoas que nos rodeiam ouvem o que dizemos, se estamos a ter mega conversas sobre a nossa vida pessoal também isso será ouvido.
Mas e isso ser um problema? Não, olha agora! Vamos discutir de cor queremos as cortinas. Quando pintamos o quarto. Quando vamos ter um filho ou quanto custa o funeral da minha tia que é no sábado.
Se calhar o mal é meu que não filtro completamente aquilo que se passa à minha volta e acabo por ouvir as conversas dos outros - se a música não estiver demasiado alta ou se o livro não for suficientemente bom.
Ou então não! E as pessoas já não sabem tratar das coisas nos sítios certos. 
A sério, as pessoas que vão no comboio não precisam de saber a vossa vida. Deviam ser os primeiros a querer preservar isso. Vejam lá bem o que é que vão falar por aí. Já chega de saber quem traiu quem, quem é que morreu ou quem é que roubou. Qualquer dia viro polícia e é o descalabro!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os ditos niggas!

Quem anda de transportes na Linha de Sintra como eu sabe bem do que estou a falar. De certeza que já por várias vezes que a carruagem é fortemente preenchida por um grupo dos tão afamados niggas.

Querem andar cheio de ouros, piercings em todo o mamilo existente e em cantos cantos da boca que encontrarem? Ok. Por mim tudo ok. Só tenho realmente pena de uma coisa. Eu gosto tanto, mas tanto de ler no comboio. Às vezes é o único bocadinho que tenho para ler. Podem ir fazer chinfrim mas um bocadinho mais baixo. Não é por nada, eu às vezes também vou a conversar e sei que falo mais alto do que é suposto, confesso. Mas de cada vez que entram no comboio têm de estar sempre aos gritos? Os vossos amigos estão ao vosso lado, não estão em Espanha. Eles ouvem à mesma se falarem baixo. Ou não sei lá, com os decibéis que têm de ouvir todo o santo dia, já não digo nada...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Bebés e crianças afins...

A desgraça de qualquer coração mole, como eu. Vou muito bem sentada no meu lugar quando ao meu lado / frente se senta uma mãe/pai com uma criança. Reacção automática: Estimulação das glândulas salivares de forma a produzir uma quantidade ridícula de baba; atrofio da cordas vocais com a consequente produção de sons do tipo “ohhh...” , “ahhh... ”, “oinnnn...”.
Eu falo por mim, pessoa com algum excesso de hormonas, que ter uma criança à minha beira a brincar, ou a conversar – muito seriamente - com a mãe sobre como foi o dia na escola, o que é que aprendeu com a professora, o que é que os amigos fizeram e disseram, é uma situação tão querida que não consigo resistir a esboçar, pelo menos, um pequeno sorriso. Raio destes seres em miniatura.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Apatia

Há muitos motivos por me apetecer fazer este blog e estes comentários. Mas há um que se calhar é aquele que mais confusão me faz. A apatia.
Ando todos os dias em transportes públicos, comboio e metro, e por isso mesmo na minha vida passam milhares e milhares de caras que apenas verei uma vez na vida. A cada viagem novas pessoas estão sempre a entrar e a sair e basta um olhar mais atento para realmente ver quem me rodeia todos os dias.
Estou só a falar e a não fazer grande sentido. Cutting the cheese.

Eu posso dizer que consigo ser bastante observadora, quando quero, e de vez em quando gosto de olhar à minha volta e ver as pessoas. Simplesmente observá-las, ver o comportamento delas perante certas situações e a melhor altura que tenho para fazer isso mesmo, até porque não posso fazer muito mais, é nos transportes públicos. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Dias de Sol

Se já os comboios vazios me fazem ter viagens diferentes os dias de sol também têm as suas vantagens.

Não é exclusivo dos comboios: os dias de sol deixam as pessoas mais animadas! E no comboio faz-me deixar de ler ou fazer o que raio fosse e fico simplesmente sossegadinha, a olhar a paisagem. Ligeiramente mais colorida do que antes.

É bonito, não é por mais nada!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Duas rodas sobre carris!

Uma coisa que talvez até haja muita gente que não sabe é que sim: podemos levar bicicletas para o comboio!

Não é preciso pagar mais por isso mas, por favor, utilizem-se as zonas adequadas para o efeito. Os comboios têm carruagens onde têm espaço para se levar essas coisas de forma a que não se afecte ninguém na sua viagem.

É mais pela ideia. Eu pessoalmente ainda o não fiz, mas pegar na bicla e ir passear à beira Tejo não me soa nada mal!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Educação? Já não se usa.

Não sei qual é o significado que dão hoje em dia aqueles bancos que antigamente eram vermelhos, nos comboios, e que agora têm lá um simbolozinho azul. Era suposto aquilo querer dizer alguma coisa, suponho, senão não estaria só ali, não?

Portanto, senhores atrasados mentais que não conseguem perceber o significado daquilo: crianças, mães com bebés ao colo, pessoas idosas, pessoas com algum tipo de deficiência, pessoas que estejam de canadianas, mulheres grávidas -> aqueles lugares estão lá para toda essa gente. Atrasados mentais só os realmente diagnosticados. Falta de educação, burrice e falta de civismo não contam.

Tenho dito!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Notícias (I)

Uma boa forma de dizer olá é olhando para as notícias recentes. Um revisor foi quase atirado para a frente do comboio quando apanhou pessoas sem bilhete. Bastante legítimo, não?

Uma pessoa que vai trabalhar para um escritório não é atirado de um nono andar por ter tirado aquelas fotocópias que lhe pediram. Acho eu!

É triste que estas coisas aconteçam. Sem necessidade nenhuma!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Acidentes

Infelizmente uma das coisas que também se ouve bastante quando se anda de transportes é que de vez em quando não temos comboio / metro porque alguém se atirou / caiu para a linha.

Infelizmente é mais comum do que seria desejável ou esperado. E por enquanto, ou pelo menos que eu tenha conhecimento, ainda não começaram a acontecer os casos de pessoas completamente loucas que andam pelas estações a atirar as pessoas, muito subtilmente, para as linhas. Sim, isto já acontece lá fora, vou tentar falar baixinho!

Independentemente disto tudo, e eu sei que as coisas andam muito más e há vidas muito chatas e problemáticas por aí, mas se puderem matar-se ou matar alguém que não seja nas linhas de transportes, seja elas quais forem, eu e toda a gente que ainda tenciona viver e que para isso precisa desses caminhos agradecemos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Comboios Vazios

Há qualquer coisa de interessante quando se apanha um comboio a uma hora morta. É diferente. É engraçado.

Não tem nada a ver com uma hora de ponta. Parece que a viagem se torna quase turística, embora já tenha feito aquela viagem centenas de vezes! Mas a paisagem parece que muda, não sei se é por simplesmente conseguir ver melhor a janela, se tenho menos distracções ou se o não ter burburinho constante a inundar-me os ouvidos terá alguma coisa a ver com isso!

Ok, escapamos à confusão mas não é bem por isso. É uma qualquer sensação de calma e sossego que se torna "especial". Eu gosto. Sabem-me sempre melhor essas viagens.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Greve I

Greves são sempre dias interessantes. Porquê? Porque são dias de aconchego e carícias involuntárias.

Ok, não chegamos aos níveis coreanos em que temos a polícia a empurrar do lado de fora para caberem mais uns quantos mas ainda assim ninguém pode dizer que não sente calor humano. E apalpões. E cheiros próprios de outras pessoas.

Pessoas, se andam com problemas de afecto sugiro uma greve da CP. Frequentem os serviços mínimos. Vão sentir o aconchego à muito perdido. Prometo!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

SMS sorridentes

A imagem de alguém de sorriso aberto enquanto troca mensagens com alguém que pelo sorriso que causa há-de ser muito especial está mais ligado a adolescentes apaixonados. Há uns dias no entanto aconteceu-me ver essa mesma cena à minha frente com uma senhora nos seus 40'as.

Acabo por por isto aqui porquê? Porque foi tão bonito, tão sincero, tão romântico, diga-se, que até eu acabava por sorrir ao vê-la a ela. Não sei quem estaria do outro lado da conversa mas o ar era todo de uma paixão em fase inicial. Ela vibrava quando o telemóvel anunciava mais uma sms. Ela não conseguia conter um sorriso quando via o que lá estava escrito. Ela por vezes não largava os olhos do ecrã enquanto esperava pela resposta ao que tinha dito.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Miúdos vs. Gadgets

Eu tive o meu primeiro telemóvel quando estava no 7º ano, se não me engano.

Tive o meu primeiro portátil no 11º ano.

Tive o primeiro tablet no 3º ano da faculdade.

Agora penso: há crianças que vejo todo o santo dia no comboio com idades abaixo de 12 anos. Nas mãos trazem um smartphone de 600 euros, um tablet todo pipi ou um iCenas qualquer.

Não vejo propriamente mal em que uma criança tenha uma coisa dessas. Aliás, se andam de transportes sozinhas pelo menos um telemóvel haviam de ter, até aí concordo.

Mas a sério que para uma criança andar no dia a dia, em transportes públicos, sozinha, precisa mesmo de coisas tão caras? O mal por mim até ultrapassa o preço, é mais a facilidade de aquisição por mãos alheias.

Reformulemos o dito popular, se calhar. Os doces já não se usam: "É mais fácil do que tirar um iPhone a uma criança!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Grávidas de hormonas aos saltos

Se há coisa bem sabida de grávidas é que têm alterações de humor deveras interessantes quando não têm só um único estado de humor: "Se respirares morres!".

Nos transportes é óbvio que se encontram muitas grávidas e muitas delas estão neste estado. Adoro especialmente quando estão a falar com os maridos, ao fim de um dia trabalho e os coitados devem ficar com as orelhas bem quentinhas com tanto que as senhoras gritam. Mas faz parte! É um treino para os 2 anos sem dormir que chegam no fim dos 9 meses. Não? Ok, se calhar calo-me!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Assaltos


Zonas com muita gente podem ser perigosas. Se essas zonas forem de alguma forma limitadas ainda pior. Se o espaço pequeno as coisas podem piorar um pouco e sejamos honestos: isso pode acontecer nos transportes públicos. 

Andando diariamente na linha de Sintra uma pessoa farta-se de ouvir "Tem cuidado!" em cada esquina. Porque já houve um tiroteio a semana passada. Porque um primo do vizinho foi assaltado. Porque o gato da tia foi espancado. 

Claro que há confusões nos comboios. Ao fim de mais de três anos de uso continuado já assisti a várias situações chatas mas a de uma forma geral não há qualquer perigo iminente, como muita gente acha, de que algum tipo de gandulo nos salte para cima. 

Já fui assaltada, não no comboio mas no metro, portanto não falo só porque nunca foi comigo. Acontece, claro. Mas tanto acontece no comboio como na rua como no carro. Até em casa. 

A sério, isto não é assim tão mau. A maior parte dos dias.