quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Lugares de que tamanho?

Como acho que qualquer pessoa que anda frequentemente de transportes já tive pessoas a não saberem bem onde começa o espaço delas e onde começa o meu. Resultado, casacos, malas ou até mesmo porções de pessoas aparecem-me de todos os lados onde não devia haver coisas que não as minhas.

Acontece que à minha frente passou-se o seguinte caso:

uma dada senhora, sossegada na sua vida a ler um jornal vê um senhor sentar-se ao seu lado. Até aí nada de mais. Até que o dito senhor começa a mexer-se para um lado e para o outro, a virar-se para trás e de volta para a frente até ao ponto em que a senhora não tolera mais aqueles constantes empurrões que estava a levar, que já a tinham encostada à parede. Mas claro que a queixa não ficava sem resposta: "Não pagou o seu bilhete? É que eu paguei o meu e se o paguei tenho tanto direito ao meu lugar como você tem ao seu."

Pois que o mal não era comigo, e ainda bem, diga-se, que o senhor adoptou uma posição muito agressiva mas alguém lhe devia explicar que embora ele tenho direito ao seu lugar não se pode atirar para cima da pessoa que está ao lado. Ela também pagou bilhete. Também tem direito ao lugar, sem pessoas a saltarem-lhe quase para o colo.

Eu bem digo que isto vai de mal a pior.

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