sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Encontros (II)

E as amigas da mãe? Do pai? Da avó? Aquela vizinha da casa antiga que vimos pela última vez em 1900 e troca o passo?

Eu pessoalmente fico sempre sem saber muito bem o que fazer. São pessoas que me conhecem, trocaram fraldas, andaram comigo ao colo, mas eu não as conheço a elas, faço lá ideia de quem sejam.

Até posso ter uma vaga ideia da cara mas não tenho qualquer confiança. Até hoje tenho-me sempre safado de situações desta de uma maneira ou outra mas fico sempre sem saber muito bem qual o passo seguinte.

Quando arranjarem chamadas por holograma a coisa vai ser mais fácil: ligo à minha mãe e deixo-as a conversar, pessoa e holograma, e eu fico de mansinho sossegadinha no meu canto.

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