quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sempre os lugares

Quando entrei estava tudo cheio, não havia lugares sentados e mesmo de pé ia-se em modo apertadinho. Achei curioso porque encostei-me a um cantinho (estava especialmente cansada) e o senhor que estava sentado no banco à minha frente perguntou-me muito rapidamente se me queria sentar.

Num mundo onde há guerras por grávidas ou idosos poderem ter direito ao lugar que lhe pertence encontrar alguém que me pergunta a mim se me quero sentar é qualquer coisa...

(Isso ou estou com um ar mais cansado do que julgava, ou então mais gorda do que julgava)

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